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7 motivos pelos quais seus vídeos não engajam (e como corrigi-los)

Sem tempo pra planejar, gravar, editar, publicar o vídeo nas redes sociais e ainda se frustrar porque não engajou? Primeiro de tudo, vamos esclarecer que o tão almejado engajamento é, para resumir, a proximidade entre consumidores e empresas, a relação que se estabelece de forma natural por interesses em comum.


As pessoas são, cada vez mais, atores ativos do processo de consumo. Em vez de assistir passivamente à televisão, produzir conteúdo está ao alcance de todos (comunicação 360 graus) e na palma da mão, literalmente. Em vez de se limitar a conhecer um produto pelos anúncios da própria marca em jornais, revistas e outdoors, o consumidor tem acesso fácil a opiniões de outros consumidores, além de se interessar pelo propósito, pela posição política, pela diferença que a empresa e o produto provocam no mundo. Com tantas opções e facilidades, o relacionamento se torna crucial na tomada de decisão.


É aí que as empresas investem, cada vez mais, em gerar conteúdo de valor. Não basta que o produto tenha qualidade. É preciso se comunicar com as pessoas, ser útil, divertido, humano. Os vídeos são uma ferramenta de comunicação direta com o público, o jeito mais efetivo de mostrar quem são as pessoas por trás da marca e estabelecer relacionamento.


Mas por que os seus vídeos não geram engajamento nas redes sociais? Nós listamos 7 motivos (e como corrigi-los):


1. Você produz conteúdo para você, e não para o seu público.

Para corrigir este erro, comece conhecendo o seu público. Quem te segue é mais mulher ou homem? De qual idade? Qual escolaridade? Quais posts repercutem mais (mais curtidas, comentários, salvamentos, compartilhamentos)? Você tem acesso a estas informações (e muitas outras) ao selecionar Insights e depois Conteúdo no Meta Business Suite. Ali é possível filtrar métricas para analisar o desempenho do seu conteúdo tanto no Facebook quanto no Instagram.


Identifique padrões que ajudam a entender formatos e conteúdos que funcionam melhor para o público (nem sempre será aquele conteúdo que mais te agrada pessoalmente, mas lembre que o seu produto pode ter um público-alvo diferente). Não tenha medo de arriscar, testar, mudar. Mas sempre aja com base em dados.


Aqui tem mais informações sobre a importância de conhecer o seu público:


2. Você toma decisões no feeling, sem intenção clara.

Dados são fundamentais para guiar seu processo de decisão (e a velocidade de reação). Mas eles só servem se você tiver clareza de onde quer chegar. Suas redes sociais servem para venda direta? Ou sua intenção é conquistar autoridade na área de atuação? Você quer cultivar relacionamento com um nicho específico? Ou simplesmente existir no mundo virtual? Para cada resposta existe uma estratégia.


As métricas que você precisa analisar também mudam de acordo com a intenção. Número de curtidas conta? Ou é melhor analisar o alcance? Ou o número de compartilhamentos e salvamentos? Quanto mais as pessoas interagem com você, principalmente comentando, compartilhando e salvando os conteúdos, maior o engajamento. Ou seja, maior a relevância da sua marca. E aí pode ser que você tenha poucos seguidores e um engajamento alto porque a estratégia de comunicação é efetiva para o nicho que você escolheu atuar. Ou você pode ter dezenas de milhares de seguidores e pouquíssimas curtidas e comentários, o que indica uma estratégia ineficiente de conteúdo.


3. O seu conteúdo mira a etapa errada do funil de vendas.

Você produz conteúdo para atrair potenciais clientes? Ou é para alimentar a vontade de conhecimento/entretenimento das pessoas que te seguem? Ou ainda para estimular que elas tomem a decisão de compra? Para cada etapa do funil de vendas existe uma estratégia.


Vídeos muito introdutórios servem pra base do funil, dificilmente revertem em venda e gerarão pouco engajamento de quem já te segue há mais tempo. Já os vídeos mais elaborados, sobre conteúdos bem nichados, vão estimular a compra de quem está no fim do funil, mas pouco interessam a quem acabou de chegar e ainda não reconhece o valor do teu produto/serviço.


Portanto, defina uma estratégia e veja o engajamento melhorar.


4. Você não tem tempo para interagir com o público.

Não adianta publicar todos os dias no seu feed e esquecer os stories. Tampouco adianta esperar passivamente pela interação. As redes sociais são plataformas de relacionamento. Isso significa que você precisa estabelecer um diálogo, inclusive indo visitar, curtir, comentar e compartilhar os “vizinhos”, por exemplo. Interaja com perfis que sejam inspiração pra você, estabeleça parcerias sinceras, converse com outros empreendedores virtuais.


No feed, crie posts que convidam à interação (e escolha UMA ação que você gostaria que os seguidores fizessem, seja salvar, compartilhar ou comentar). Nos stories, introduza o assunto, crie uma múltipla escolha, grave um vídeo curto, compartilhe uma notícia sobre o tema, proponha uma enquete para conhecer melhor o seu público e só então abra caixinha de perguntas, por exemplo. Se fosse uma conversa presencial, você não chegaria na roda intimando as pessoas a dizerem suas dúvidas. E, se fizesse, provavelmente assustaria as pessoas e ninguém perguntaria nada. É exatamente assim também nas redes sociais. Lembre-se: engajamento se conquista com relacionamento.


5. Você tem vergonha de aparecer ou expor seu lado pessoal.

Pessoas se conectam com pessoas. Dá para alimentar as redes sociais só com imagem de produto e ainda garantir um feed bonito? Dá. Mas o engajamento será muito maior se você estiver presente.


Pense como cliente: é mais fácil comprar algo se você sente confiança na pessoa que está vendendo, né? Se eu sei quem está por trás da marca e me identifico de alguma forma, cresce a possibilidade de me engajar (não só comprar, como interagir, marcar nas publicações, recomendar etc).


E como gerar identificação? Mescle no feed e nos stories assuntos do seu interesse pessoal (o que você gosta de fazer no happy hour?), rotinas (chá ou café?), fragilidades (empreender é um desafio diário), bom humor (o que te faz rir?), valores que te representam. Fique atento ao que está em alta no momento e adapte para o seu nicho. Deixe claro que a empresa é feita de pessoas, com suas dores e delícias. Muito mais efetivo do que discursar é mostrar.


6. Seu feed é todo organizadinho, só com artes lindas.

Quanto mais produção, menos conexão. Claro que não precisa esculhambar o feed, até porque é superimportante para fortalecer a marca que haja uma identidade visual clara. Mas você não precisa ser escravo do feed organizado. Quebre a harmonia com uma foto de família, por exemplo. Ou um vídeo do seu pet. Ou um Reels comemorando sua conquista pessoal. Ou mesmo um meme do momento.


Não importa tanto o que seja, desde que tenha sentido pra você, ajude a demonstrar quem você é, no que acredita, o que te motiva. Mais importante do que o feed harmônico é ter uma comunidade engajada, que sente vontade de te seguir e de interagir com o teu conteúdo.


7. O conteúdo é desconectado com a realidade.

Você consome as trends, mas não usa nenhuma nas próprias redes sociais? Tá perdendo tempo (e engajamento).


Pense em você como consumidor: o que te faz seguir este ou aquele perfil? Pode ser que o conteúdo seja útil, que você goste da pessoa ou que simplesmente se divirta com o conteúdo. Se der pra mesclar informação e bom humor, melhor ainda. Fora das redes sociais é assim também, né? Ninguém aguenta a pessoa que está sempre séria e dando discurso, mas também é difícil levar a sério quem só conta piada. Portanto, se o seu perfil não é de entretenimento, busque o equilíbrio.


O assunto do momento é Big Brother? Use o tema como gancho para falar de algo do seu nicho. O ator famoso embarcou numa polêmica que não sai da boca do povo? Avalie se é possível adaptar o conteúdo ou se cabe se posicionar, por exemplo. A trend do Instagram é um jogo de perguntas e respostas? Participe de forma criativa, use a seu favor!


A rede social é uma grande roda de conversa. Para que o papo flua, você precisa estar conectado com a realidade, com os assuntos em voga. Contribuir com assunto relevante e bom humor vai contar pontos na vida real e no mundo virtual. Quanto mais interessante for a sua conversa, mais vai engajar, ou seja, mais gente vai se unir à roda para ouvir e dialogar junto.


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